Minha mãe tinha 16 anos de idade.
Em 15 de junho de 1942, Hitler, reunindo-se com o Almirante Raeder, decidiu lançar uma ofensiva submarina contra a navegação marítima no litoral brasileiro e destruir os portos do Rio de Janeiro, de Recife, Salvador e Santos, em razão de o Brasil estar se valendo da neutralidade para exportar matérias-primas estratégicas e alimentos para os EUA e a Inglaterra. Essa missão foi confiada a uma flotilha de submarinos baseada na França ocupada e constituída de oito submersíveis de 500t e dois de 700t, que era reabastecida pelo submarino U-604 ao largo da nossa costa. A essa flotilha juntaram-se depois submarinos italianos. Em dois dias, cinco navios mercantes brasileiros foram torpedeados e postos a pique a poucas milhas de nossa costa, causando a perda de mais de 500 vidas e do efetivo de um grupo de artilharia de dorso transferido para o Nordeste – a primeira perda de pessoal militar sofrida por ação do inimigo. (copiado do livro Sessenta anos depois de L.P.Macedo Carvalho)
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