sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A Máquina do tempo

Ontem tive uma experiência incrível.
Sempre sonhei com uma máquina do tempo, daquelas que você entra, senta, programa o ano, aperta um botão e zapt ! transporta você até o ano programado. Quem assistiu “de volta para o futuro” ou o túnel do tempo”, sabe do que estou falando. E, ontem á noite, programei - anos 60 – e me transportei para a Vila Belmiro. Mais precisamente estádio Urbano Caldeira, Santos, SP. Foi uma viagem rápida, durou aproximadamente 90 minutos. Alguns buracos pelo caminho.
Ainda zonzo com a viagem (devia ser o tal do Jet leg) me vi em uma das cadeiras dos associados, igualzinho quando tinha uns 10 anos e ia com o meu pai. Ficava bem no centro, bem na linha divisória dos dois lados do estádio. Visão privilegiada. Santos e Bragantino entram no campo.
Não sei se foi a viagem, mas, Pelé, Coutinho, Dorval, Pepe, Mengálvio, me pareciam jovens demais, franzinos, magrinhos mesmo, achei por momentos que estava faltando musculatura neles.
Começou o baile, digo o show, me desculpem... o jogo. E bastaram, como sempre, alguns minutos e os gols foram saindo. Ao todo meia-dúzia.
Aliás meia-dúzia era privilégio nosso. É que nem na feira, me dá meia-dúzia dessa laranja aí... Senti novamente o gostinho gostoso dos tempos em que o Santos FC era o time mais respeitado do planeta.
Não sei porque, terminada a partida, 6 a 3, me dei conta que essa coisa de máquina do tempo não existe (ainda, infelizmente) e que na verdade o que existe, isso sim, é a máquina de jogar bola... e essa máquina tem, Neymar, Ganso, André, Wesley, Giovanni e agora Robinho...
O que eles fazem não é jogar futebol, é jogar bola, é pura “mulecagem”, é malandragem na sua pureza, é bonito, e é bonito. Deviam cobrar “couvert artístico”.

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