Ao acaso
Hoje encontrei meu amigo Santiago.
Tomamos um café na Ofner da John Waterfall.
Encontramos ao acaso. Como devem ser os bons encontros.
Trocamos meia dúzia de palavras.
Aliás é o segundo encontro este mês de julho 09.
O primeiro, também ao acaso, foi na Juscelino Kubitscheck.
Graças a esse encontro ele me incluiu na sua lista de amigos que recebem suas crônicas.
Crônicas deliciosas diga-se de passagem.
O Santiago é um dos poucos caras que conheço, refinado.
Chegamos a conclusão que graças a nossas experiências vividas, adquirimos bagagem suficiente para suportar qualquer adversidade temporal.
Principalmente quando adquirimos a chamada maioridade. Não gosto dos outros termos usados para quando envelhecemos. Prefiro maioridade.
Ou ainda, parodiando o horror dos “di menor” ou “di maior” criei o “di melhor” para esta fase.
Mas, voltando ao Santiago e suas belas camisas de lenhadores canadenses, o refinamento dele chega as raias do supra-sumo da sofisticação.
Dizia ele que só quem vivenciou o sofisticado, pode entender o resto.
É a mais pura e cristalina das verdades.
Na nossa troca de figurinhas de hoje, pudemos nos deliciar com histórias pessoais. Uma delas, sobre a Transeuropa Turismo.
Ambos conhecemos Antonio Carlos Santoro. Por onde andaria o Santoro? Figura deliciosa e uma dos capitães das vendas de passagens neste país. De uma tacada, tornou-se o representante da British Caledonian Airways no Brasil e vendeu de cara mais de 80.000 passagens. Bons tempos.
Isso prova que conversando encontram-se coisas comuns que não podemos imaginar.
Pena que esse exercício seja afeito aos encontros ao acaso.
Mais um expresso curto. E ele me conta que escreveu uma crônica sobre um encontro que não aconteceu. Entre ele e eu na Ofner. Entre as estranhas peças que a vida nos prega, hoje, nosso encontro na Ofner, irá desmentir o título da crônica, já que quis o destino que esse encontro acabasse por ocorrer, ou seja, o tal do Santiago, além de sofisticado, refinado, bom de papo, é um bruxo. Só peço que não o confundam com Paulo Coelho. Santiago é sangue bom.
Uma pena que fomos interrompidos pela chegada de meu outro amigo Zé Carlos.
Santiago elegantemente se despede para continuar sua peregrinação pela John Waterfall e quem sabe, um outro dia desses possamos nos encontrar novamente ao acaso, quem sabe, e continuar a trocar nossas figurinhas.
Pode deixar que o café eu pago.
sexta-feira, julho 17, 2009
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