sexta-feira, julho 17, 2009

Um encontro ao acaso

Ao acaso

Hoje encontrei meu amigo Santiago.
Tomamos um café na Ofner da John Waterfall.
Encontramos ao acaso. Como devem ser os bons encontros.
Trocamos meia dúzia de palavras.
Aliás é o segundo encontro este mês de julho 09.
O primeiro, também ao acaso, foi na Juscelino Kubitscheck.
Graças a esse encontro ele me incluiu na sua lista de amigos que recebem suas crônicas.
Crônicas deliciosas diga-se de passagem.
O Santiago é um dos poucos caras que conheço, refinado.
Chegamos a conclusão que graças a nossas experiências vividas, adquirimos bagagem suficiente para suportar qualquer adversidade temporal.
Principalmente quando adquirimos a chamada maioridade. Não gosto dos outros termos usados para quando envelhecemos. Prefiro maioridade.
Ou ainda, parodiando o horror dos “di menor” ou “di maior” criei o “di melhor” para esta fase.
Mas, voltando ao Santiago e suas belas camisas de lenhadores canadenses, o refinamento dele chega as raias do supra-sumo da sofisticação.
Dizia ele que só quem vivenciou o sofisticado, pode entender o resto.
É a mais pura e cristalina das verdades.
Na nossa troca de figurinhas de hoje, pudemos nos deliciar com histórias pessoais. Uma delas, sobre a Transeuropa Turismo.
Ambos conhecemos Antonio Carlos Santoro. Por onde andaria o Santoro? Figura deliciosa e uma dos capitães das vendas de passagens neste país. De uma tacada, tornou-se o representante da British Caledonian Airways no Brasil e vendeu de cara mais de 80.000 passagens. Bons tempos.
Isso prova que conversando encontram-se coisas comuns que não podemos imaginar.
Pena que esse exercício seja afeito aos encontros ao acaso.
Mais um expresso curto. E ele me conta que escreveu uma crônica sobre um encontro que não aconteceu. Entre ele e eu na Ofner. Entre as estranhas peças que a vida nos prega, hoje, nosso encontro na Ofner, irá desmentir o título da crônica, já que quis o destino que esse encontro acabasse por ocorrer, ou seja, o tal do Santiago, além de sofisticado, refinado, bom de papo, é um bruxo. Só peço que não o confundam com Paulo Coelho. Santiago é sangue bom.
Uma pena que fomos interrompidos pela chegada de meu outro amigo Zé Carlos.
Santiago elegantemente se despede para continuar sua peregrinação pela John Waterfall e quem sabe, um outro dia desses possamos nos encontrar novamente ao acaso, quem sabe, e continuar a trocar nossas figurinhas.
Pode deixar que o café eu pago.

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